
"O novo estatuto autonómica da Extremadura Espanhola deverá ver a
sua aprovação
atrasada, e ser obrigado a contemplar a existência do Português de
Olivença e Táliga.
Recorde-se que, em 2008, o Português de Olivença e Táliga foi
considerado pelos
departamentos especializados da União Europeia como sendo uma
caracteríataca cultural
pouco acarinhada, e muito menos "protegida"... e isto
independentemente de considerações
sobre a legalidade da Soberania a que a região deverá obedecer.
Agora, nas Cortes espanhola (Parlamento), o Grupo parlamentar do
Bloco Nacionalista
Galego impediu a aprovação do Estatuto da Região da Extremadura,
exactamente porque
considera que o Português de Olivença é algo muito específico e já
alvo de reparos
europeus quanto à sua situação no terreno, e tal particularidade não
se encontrar
referida no Estatuto proposto. O grupo parlamentar em questão quer
também salvaguardar
outros aspectos, como o do dialecto "galaicoportuguês" que se fala en
el Valle de Jálima
(Serra da Gata).
Parece, pois, que apesar de alguma inexplicável quase indiferença
em Portugal, que
francamente não parece minimamente lógica, o Português de Olivença vai
somando algumas
vitórias, pelo que o grupo oliventino que por ele mais se bate (a
Associação "Além
Guadiana") se pode orgulhar de, em pouco tempo, estar a alcançar
sucessos notáveis.
Espera-se que, da parte de autoridades portuguesas, nomeadamente dos meios
intelectuais, surjam reacções de regozijo e apoio perante tais novos
desenvolvimentos.
Vamos a ver o que se seguirá!"
Estremoz, 17 de Dezembro de 2009
Carlos Eduardo da Cruz Luna

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