terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Olivença é minha, é tua, é nossa.. é Portuguesa.


Cripto-Portugueses

É dificil imaginar, depois da barbárie praticada pela Espanha ainda subsistam descendentes de portugueses em Olivença. Custa a crer que ainda sobreviva algo da de uma identidade sistematicamente negada.

As pedras estão lá, mas as cabeças há muito que são as do invasor. Ao fim de dois séculos, a existência de uma identidade secretamente guardada pela população, é de todo improvável. Seria o mesmo que pedir a um Inca actual que se identificasse com os seus antepassados. Os sobreviventes que existem devem ser necessariamente esporádicos. O Etnocídio foi aqui, como na América Latina, perfeito. A Espanha tem uma longa tradição neste tipo de crimes contra a humanidade.

Estamos em crer que a actual população de Olivença é maioritariamente descendente de antigos de usurpadores espanhóis (ladrões, assassinos, violadores, etc). Há todavia alguns estudos surpreendentes que apontam para outras conclusões e que não podem ser descartadas: a existência de descendentes de portugueses. Gente que sobreviveu durante dois séculos a condições inacreditáveis de humilhação, discriminação e barbárie.

Em 2005, uma investigadora da Universidade de Évora (Ana Paula Fitas), apresentou uma tese de doutoramento sobre a identidade cultural do povo de Olivença. Após dois anos de pesquisas junto da sua população, afirma que na sua maioria esta não se identifica com a Espanha mas com Portugal (Expresso,23/4/2005), embora se sinta magoada com o abandono a que foi votada pelos sucessivos governos portugueses. Esta conclusão não é nova. Em 1992, Carlos Luna (cfr. Nos Caminhos de Olivença), ao descrever uma incursão que fez por Olivença e as suas principais povoações, chegou às mesmas conclusões, mas com uma nota muito interessante: uma parte significativa das muitas pessoas com quem contactou tinha nomes portugueses. A Espanha ainda não tinha conseguido exterminar, em 1992, toda a população de origem portuguesa, muitos terão sido aqueles que haviam resistido à barbárie. Embora seja uma conclusão inacreditável, dada a experiência histórica que a Espanha revela neste tipo de operações, a verdade é que a mesma não pode ser descartada.

( http://imigrantes.no.sapo.pt/page6.Olivenca6.html )

Juramos lutar pela reintegração de Olivença à sua Pátria.

Santo Condestável Português, na tua coragem confiamos, na tua Fé e em Deus acreditamos, que nos dê a graça de Olivença voltar à Pátria Portuguesa.

Batalha de Aljubarrota do séc. XXI

Por São Jorge, Por Portugal!

Está atento, novidades para breve.



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Catalunha independente, uma causa também Portuguesa


Segundo o vice-presidente da autonomia catalã, Josep-Lluís Rovira, “Espanha ainda não assumiu que Portugal é um Estado independente.” O governante catalão referiu a existência de uma atitude “paternalista” e de um “imperialismo doméstico” como exemplos dessa posição por parte do Estado central espanhol.

As declarações deste influente político catalão não surgem descontextualizadas… Foram proferidas no âmbito de uma movimentação que é crescente na Catalunha e que visa optar o número suficiente de apoios para declarar a independência da Catalunha de Espanha e têm como objectivo cativar Portugal para apoiar esta causa, junto de Espanha, mas sobretudo, junto das instituições europeias. O projecto terá o seu apogeu previsto num referendo a realizar na Catalunha em 2014 e onde essa opção será sufragada pela população.

Como bem referiu Rovira, “o que menos interessa a Portugal é uma Espanha unitária” e, sobretudo, “uma Catalunha independente na fachada mediterrânea poderia ser o contrapeso lógico ao centralismo espanhol“. Não nos devemos esquecer que se Portugal é hoje um país independente do “império de Castelo”, normalmente conhecido como “Espanha” tal se deve em primeiro lugar ao facto de em 1640 a revolta portuguesa ter coincidido com a revolta catalã. Na época, nos primeiros meses, a Espanha teve que optar entre reprimir os catalães ou os portugueses. A opção estratégica pela manutenção da Catalunha fez desperdiçar meses preciosos e deu a Portugal o tempo suficiente para reorganizar o seu exército e buscar apoio exterior, sobretudo em França. Sem a revolta catalã de 1640, hoje não haveria Portugal, mas mais uma “região autónoma” de Espanha.

Por isso, quando os catalães se movem para expulsar o jugo castelhano, Portugal deve pelo menos mostrar-se solidário e aliás Rovira invoca essa memória ao dizer: “A Catalunha é como Portugal mas sem os Restauradores”.